A chuva batia contra a janela com força. Uma fresta da janela, ajudada pelo vento, parecia assobiar.
Uma corrente de ar gélida entrou por baixo do cobertor, o que o fez imediatamente isolar qualquer brecha que por ventura, desse espaço, pudesse ocasionar um novo ataque frio.
Pensou em levantar para fechar àquela fresta que o estava importunando com aquele sibilar agudo, que parecia aumentar. O desconforto pareceu não ser motivo bastante para que se levantasse e acabasse de uma vez com o infortuno.
— Merda! Merda! Por que não fechei esta merda, desta janela? — Falou Fábio embaixo do cobertor para ninguém.
A chuva pareceu dar trégua, pois não escutou mais o barulho dos pingos no vidro da janela.
O vento foi tomando força. O barulho do assobio aumentou, uma nova e constante corrente de ventou circulou no quarto todo.
Levantou um pouco o cobertor, deu de cara com a parede, que pareceu ser vinho escuro. “— Não, não era vinho, era vermelha!”, foi o que respondeu para si mesmo.
Virou a cabeça, em direção ao ombro esquerdo e o corpo seguiu com a ajuda dos braços e pernas, na tentativa de olhar a janela.
O quarto não era grande para um apartamento daquele tamanho, para quem é solteiro, estava perfeito, foi o que pensou.
A janela de vidro, centralizada na parede, a um metro do chão, que seus pés, se escondiam, para não verem nada que fosse descoberto pelo vento, atrás das persianas, também reclamavam do tamanho do cobertor, que quando cobria a cabeça os deixavam de fora do calor.
A lâmpada do poste ficava do outro lado da rua. Deixou o quarto com um tom vinho, que variava de acordo com os movimentos da persiana, quando empurrada pelo vento.
O ventou começou a soprar com tanta força que a persiana começou a bater causando um barulho que não dava para ser ignorado, sem contar que a claridade do poste, agora, parecia estar dentro do quarto, …
É, preciso que me ajude a terminar, também ter um acompanhamento no que escrevo, até porque ainda estou começando.
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