Fulô de Mandacaru, do real ao imaginário!

Data

Não poderia deixar de citar, essa viagem do real para o imaginário, do Amigo Armandinho.

PARTE XV – A cigana (Parte retirada do capítulo do livro “CAIPORA – Comadre Fulozinha”)

Dançaram e dançaram. Beijaram-se e se alisaram.

Sandra nesse dia bebeu tudo a que tinha direito.

Carlos, por vezes, teve vontade de lhe pedir que fosse com calma. Não o fez. Não queria acabar com aquele momento.

Ela estava feliz, ele também!

Passaram-se uns quinze minutos depois que a Banda Flor de Mandacaru terminou o show. Sandra e Carlos

estavam ao lado do palco.

Viram se aproximar da mesa uma turma grande. À frente vinha um rapaz que aparentava uns 18 anos.

Carlos, quando viu Armandinho, se levantou e foi ao seu encontro de braços abertos. Armandinho retribuiu o gesto. Abraçaram-se demoradamente.

Carlos puxou-o pela mão direita e foi ao encontro de Sandra.

– É esse aqui o cara de que lhe falei. – Falou Carlos se dirigindo a Sandra, que foi logo se levantando.

– Você está de parabéns! Digo, todos vocês! – Falou Sandra, estendendo a mão.

Armandinho estendeu a mão, e Sandra a segurou por um espaço mínimo de tempo, mas que deixou Armandinho meio que sem jeito.

Armandinho olhou para Carlos com quem fizera alguma coisa errada. Teve a impressão de que aquele aperto de mão durara mais do que o necessário.

– É bondade sua! – Respondeu Armandinho sorrindo sem jeito.

– Não! Não é bondade! Não sou bondosa a ponto de mentir. – Falou, agora séria.

– Vamos. Sentem-se. – Falou Carlos apontando para a mesa.

– Vão beber o quê? – Perguntou Sandra.

Vamos…

– Já podem beber? – Perguntou Carlos antes de Armandinho responder.

– E você não vai apresentar o resto da turma? – Perguntou Sandra a Armandinho.

– Esse é meu irmão Pingo, que é o zabumbeiro. – Armandinho foi apresentando enquanto Sandra pegava na mão de cada membro da Banda, que iam logo se sentando.

– Você não perde o jeito, não é, Armandinho? – perguntou Carlos rindo.

Histórico, da Banda Fulô de Mandacaru, passado por Armandinho.

A Banda Fulô de Mandacaru surgiu em 2001, na época Pingo na Zabumba com 10 anos, Armandinho no Acordeon com 15 anos e Tiago Marrom no Triângulo com 15 anos. Começaram tocando no São João de Caruaru e em festinhas de amigos, daí foram tocando e conquistando o público da região, até que veio a grande oportunidade em 2004 de subirem ao palco principal abrindo o São João de Caruaru. Esse fato foi o divisor de águas na carreira dos Garotos Bons de Forró, pois daí em diante começaram a se apresentar em todo o Nordeste, levando a música autêntica nordestina. Em 2006 fizeram uma turnê na França de 10 shows durante 27 dias, onde participaram do Festival LE GRAND SOUFFLET, juntamente com Renato Borguetti, Silvério Pessoa e uma gama de artistas Internacionais.A Banda Flor de Mandacaru participa de festivais e tem passado por vários palcos ao longo de sua carreira, com 10 anos de estrada, seis CDs e dois DVDs lançados, com a mesma autenticidade, cantando de Chapéu de Couro, Lenço no Pescoço e Alpargata de Rabicho. É sem dúvida uma referência na Música Nordestina, pois canta suas músicas e reverencia os nossos ícones nordestinos, com uma formação no palco de Dez Componentes, sendo seis músicos e dois casais de Bailarinos. Vida longa aos Garotos bons de Forró…

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